[C. T] Guts

Andava calmamente por aquele lugar e, sem dúvidas, para um campo de treinamento, era tão feio quanto. Quando ouvi a resposta positiva do garoto, voltei a sorrir, enquanto logo em seguida, ouvi murmúrios - maldição? Guts, sem dúvidas, era uma pessoa em um milhão. Talvez, até mesmo pudesse ter alguma vantagem em continuar por ali, com o idiota. - Maldição? - Sussurrei, enquanto gargalharia levemente.

- Eu não acredito nestes tipos de coisa, mas se houver alguma forma de te ajudar nisto, conte comigo! - Simpático, avisei-o. E, de fato, desejava já ajuda-lo. De alguma forma, havia ido com a cara do sujeito. E então, mais uma vez, perguntas foram redirecionadas a mim. Fechei um pouco o semblante, antes simpático. Não, não era por aquele garoto ser um mercenário - na verdade, seu corpo, marcas, força - era visível que, ele já tivesse alguma experiência, mas sua pergunta quanto à meu passado que fora, talvez, irritante.

- Haha, eu não tenho um passado muito grande - Comentei com o garoto, levando seu olhar para o chão, uma forma de fugir, talvez. - Eu era um fugitivo de Konohagakure - De todas as opções, decidi contar-lhe a verdade. - Minha família era... Talvez, sejamos amaldiçoados. - Brinquei com o tom de voz do garoto quando disse a última palavra. Quando respondi, recebi então, jogada, uma espada de tamanho mediano. Era pesada, sua lâmina parecia afiada e, tive que tomar cuidado para que não cortasse-me de inicio. Peguei-a de acordo, seguindo aquilo que Guts fazia e, novamente com um sorriso, ouvi suas declarações.

Espadas menores e ágeis? Talvez estivesse certo.

Posicionado-me de acordo à Guts, percebi o quão o garoto era forte. Sua postura parecia perfeita, como à de um próprio samurai - não, a de um bárbaro. Não tinha tanta força quanto ele e, sabia, que não poderia continuar a copia-lo. Deveria, inicialmente, aprender suas movimentações com a arma e, talvez, tentar refaze-las de meu próprio jeito. Olhava atentamente ao garoto e, então, esperei pacientemente por seu primeiro dizer quanto ao que fazer por ali e, talvez, um ataque. - Certo! - Respondi-o, agora preparado.