[Ficha] Noboru Mantaro

Nível: 0
Experiência: 0/10
Nome: Noboru Mantaro
Família/Clã: Hozuki
Idade: 12 Anos
Peso: 54.5 kg
Altura: 167.4 cm
Tipo Sanguíneo: B+
Local de Nascimento: País das Ondas
Aldeia Atual: Konohagakure no Sato
Filiação:
Zen:  1.000


Aparência: Um jovem magro de estatura média para sua faixa etária e detentor de poucos músculos, possui cabelos brancos com uma tonalidade azul-claro próximo das pontas decaído sobre o rosto, seus olhos são pouco torneados dando a esses um contorno parcialmente arredondado ainda que delineado, íris roxas trazem certa dissemelhança a seu olhar que ainda tão jovem já expressa grande profundidade. Assim como todos os membros de sua linhagem sanguínea, possui dentes pontiagudos — um dos quais se destaca mesmo quando a boca está fechada.

Personalidade: Noboru parece ser indiferente, se importando apenas com poucas coisas a seu redor, ele gasta uma quantidade considerável de tempo caçoando e/ou exalando insultos a aqueles que acredita serem inferiores. Apesar de mostrar um desgosto inicial por tudo, esse frequentemente tende a mudar de opinião quando obrigado a lidar com tal desagrado, isso inclui pessoas, situações e dilemas. Fazendo jus a seu título de prodígio na arte do assassinato, Noboru parece ter um certo amor em matar — principalmente utilizando armas brancas. É um vício que não faz questão de esconder, mas busca para preservar sua imagem e evitar problemas como no passado. Apesar de se zangar facilmente, tende a mostrar momentos de entusiamos, descontração e até mesmo uma atitude calma, ainda que o humor negro seja um problema grave se tratando do convívio social.

Vestimenta: Os trajes que costuma utilizar são bastante simplórios tanto no conjunto quanto na qualidade, uma camisa roxa sem mangas curiosamente combinando com os olhos, calças cinza claro curtas estendidas até a baixo dos joelhos, sandálias pretas que cobrem as canelas até encontrar com a barra da calça e um cinto da mesma cor que o calçado, onde se é possível carregar duas garrafas d'água.


Graduação: Gennin
Classificação: Rank D
Natureza de Chakra: Suiton
Kekkei Genkai: Poder da Água
Aptidão Ninja: Ninjutsu (S), Genjutsu (A), Taijutsu (B)
Kuchiyose: -
Kinjutsu: -
Armamentos:

Spoiler:

Rank S -
Rank A -
Rank B -
Rank C -
Rank D -


Nascido no País das ondas como o filho bastardo de uma meretriz e um importante homem de negócios marítimos da região, Noboru passara grande parte de sua infância sendo criado e ainda que muito cedo funcionário de uma fazenda no interior do país, que ganhava dinheiro com atividades de pecuária e certos "serviços adultos" pela noite - momento onde sua mãe colocava suas habilidades profissionais em cena. A mulher ainda que vivendo debaixo do mesmo teto que o filho jamais o amara, seu objetivo ao gerá-lo sempre fora prender o tal homem de status para enfim sair da vida que tinha por falta de escolha, apesar do desprezo o garoto fruto do adultério sonhava com o dia que poderia ter uma vivencia comum e crescer em paz com seus pais, porém, em uma noite fria onde a névoa reinava em meio a penumbra uma figura diferente dos clientes que costumavam visitar o local chegara de surpresa, ainda que nunca tivesse sido visto por ali o dono da fazenda o conhecia e o tratava como um amigo próximo, ambos conversaram por longas horas antes que o visitante bem vestido e acompanhado de outros homens deixasse o local sem antes selar o encontro com um aperto de mão, o estopim para toda a tristeza e escuridão.

Poucos dias depois uma carruagem chegara até a fazendo para levar Tatsume, a mãe de Noboru para um trabalho na cidade, ela nunca mais voltara e as única informações passadas ao garoto foram que essa teria sofrido um acidente no caminho e falecido, um mar de pranto e tristeza decaíram sobre o pequeno apunhalando o único sonho que existia em seu coração, não existiam mais motivos para se manter vivo e um fim seria dado por suas próprias mãos, estava certo disso... No entanto, perante um simples impulso repentino alguns fatos vieram a tona em sua mente, a carruagem assim como o colcheiro que a guiava eram semelhantes ao veiculo e um dos acompanhantes do figurão que visitara ao senhorio da fazendo dias atrás, não tinha como se enganar em relação ao som das rodas de madeira reforçadas por placas de metal e o forte cheiro de tabaco vindo do homem careca de olhos melancólicos, até mesmo a reação neutra do senhorio fora estranha, sendo esse um homem que detestava perder dinheiro não duvidava nada que cobraria o tal cliente pelo reembolso de uma empregada tão requisitada, mas não o fizera; não restavam dúvidas, aquela parecia uma situação premeditada e se o seu fim estava próximo o daqueles que lhe proporcionaram tal tristeza também estaria. Foi então que inundado pela ira assassinara membro por membro do casarão na mesma madrugada em que traria fim a sua existência, a faca de cozinha em sua posse parecia ter se fundido a si em uma simbiose perfeita de tato e propósito, a maneira com que sentia a carne sendo fatiada enquanto a lâmina corria pelos pescoços deles era estranhamente agradável, até mesmo carnalmente prazeroso se esse fosse um sentimento que já tivesse conhecimento naquela idade - "Isso é mais divertido do que eu poderia imaginar..." - o riso abafado pelas mãos ensanguentadas e banhadas a lágrimas ecoava pelos cômodos onde a morte em miniatura passava, empregados, prostitutas, até mesmo os animais ausentes de qualquer culpa por conta de sua inconsciência se tornaram alvos de Noboru naquela noite sangrenta, o senhorio seria seu prêmio final o último troféu antes de também rumar o mesmo destino que esses, "O que é..." ele dissera interrompido pelo frio do fio de corte sobre sua garganta, a sua frente ninguém, mas em tua retaguarda duas pequenas mãos o seguravam com o toque suave de uma criança, ele sabia de quem se tratava e por um instante até mesmo compreendera o porque antes mesmo de perguntar, não existia saída esse apenas aceitara seu destino, mas antes contou tudo ao garoto em relação ao sumiço de sua mãe e trágica morte - "O homem que veio até aqui naquele dia, era o seu pai. Ele encomendou a morte de sua mãe." - o silêncio se instaurou repentinamente, os murmúrios de choro unidos a contidas gargalhadas sessavam e a única coisa que se pode ouvir fora o som de líquido sendo jorrado ao chão, pouco antes do baque proporcionado pelo corpo moribundo do senhorio, Noboru como nunca se calara e deixara o local vagarosamente de cabeça baixa.

Meses se passaram e o incidente sem resolução na fazenda ficara conhecido em todo o país, alguns imaginavam que o senhoria possuía alguma rixa e por tanto tivera sido executado junto a seus empregados, outros acreditavam que animais selvagens invadiram a localidade e massacraram a todos, mas a verdade era que uma única criança cometera tal delito. Noboru passou cerca de dois anos de sua vida morando na rua em zonas mais rurais, continuava matando para sobreviver e também por diversão, naquela noite não tirara sua vida por acreditar que antes precisaria alcançar a seu pai e saber o porque de suas ações, e é claro matá-lo, a mente corrompida de uma criança continuava sendo imatura apesar de todo o mal, graças a isso os assassinatos continuaram acontecendo por todo o País das Ondas na tentativa de chamar a atenção do homem que só não era uma figura de negócios marítimos como também um importante influenciador no país, três meses de execuções desenfreadas foi o necessário para que o desejo do garoto se tornasse realidade e seu pai novamente voltasse a aparecer em seu radar, ele fora pego por subordinados da figura paterna e levado até uma das extremidades do país, próxima a uma famosa ponte construída a tempos que interligava as ondas ao poderoso país do fogo, ali seu próprio pai lhe alertara de que sua presença nas ondas era vista como um mal a todos e que muitos desejavam sua cabeça ainda que o anonimato continuasse resguardando sua identidade, Noboru por outro lado não se importava e disse que poderia morrer em paz se antes soubesse o porque de sua mãe ter sido executada e pudesse lhe dar um último abraço, a interligação perfeita para uma apunhalada certeira pelas costas, os pedidos foram cedidos e a verdade colocada em xeque - "Eu matei a sua mãe, porque ela te negava como filho." - outra vez o choque tão semelhante ao da noite do massacre lhe atingia, era tão jovem mas já se enganara rudemente duas vezes na vida, ceifara centenas de vidas por acreditar estar fazendo o certo quando na verdade reinava como mal único, pelo menos o abraço dado por seu pai lhe servira de conforte, conforto que jamais sentira em sua curta vida. - "Vá para Konoha, se torne um shinobi e aperfeiçoe suas habilidades, quando chegar a hora certa eu lhe buscarei e o transformarei no homem mais respeitado desse pequeno país. E não se esqueça, de que o sangue Hozuki corre em suas veias, meu filho." - Os dentes pontiagudos e os olhos pequenos e profundos eram tudo o que ainda se lembrava, mas o importante era que estava cumprindo com o que seu pai desejava, atualmente ocupava a base da cadeia de evolução shinobi sendo um genin, por tanto muito trabalho ainda lhe aguardava para que um dia voltasse a unir-se a seu pai e ao clã Hozuki ascendente no País das ondas, por sorte esse não era um caminho que trilhava sozinho, junto a um grupo de amigos fazia parte de um time jovem ainda que prematuramente fardado a destinos maduros.  


Força [FOR]: 1
Constituição [CON]: 2
Precisão [PRE]: 3
Agilidade [AGI]: 5
Inteligência [INT]: 2
Resiliência [RES]: 2
Selos [SEL]: 5
Energia [ENE]: 0 [+5]
Sorte [SOR]: 2
Percepção [PER]: 3

Vantagens clã:

Vantagens iniciais:

Desvantagens iniciais:

Vertente inicial:

PV: 50 + CON*2 + PPN = 52
CH: 50 + ENE*5 + PPN = 55 [+20/Clã] = 75
ST: 50 + ENE*5 + PPN = 55