Campo de Treino - Time 01: Loise, Ah Gou, Nico e Shirou

Corri pelas ruas residências buscando a saída das mesmas. Passava por complexos de clã inteiros, cumprimentava outros ninjas que avistava com um sorriso no rosto. Era notável minha animação para com aquela noticia. Meus pensamentos procuravam informações em base aos meus futuros companheiros de time. Sabia que seríamos diferente um do outro, mas o quanto?

"Não se preocupe, você se saíra bem." Eu sabia daquilo. Se existia alguma coisa com que eu sabia lidar, essa coisa era as pessoas. Sabia como conversar e encontrar formas de agradar uma conversação. Meu clã inteiro me apoiava quanto a um cargo de importância, eles gostavam da minha "liderança" e meu entusiasmo. Além desses quesitos básicos, o raciocínio rápido concediam-me brechas quanto as falhas. "Eu estou pronto."

Os pensamentos fizera com que o meu corpo se locomovesse de uma forma mais acelerada, pois ao sair desse transe, deparava-me com uma bela vista. Um campo com diversas árvores de cerejeira e alguns riachos em meio a paisagem rochosa. Em seu centro uma fonte feita de madeira. Com um olhar mais investigador sobre a área, pousei meu olhar sobre uma outra pessoa. Uma mulher que aparentava mais "velha" jazia sentada em um banco, a mesma parecia esperar por alguém. "Minha sensei?!" Pensei.

Com passos mais firmes, procurei chamar sua atenção quanto ao barulho produzido por eles. Carregava um semblante convidativo e alegre.

- Com licença. Me enviaram um falcão, falaram que eu deveria estar aqui. - Apresentei-me aproximando da mesma. - Satisfação, me chamo Nico. Senju Nico. - Subitamente uma grande onda de risos me invadia o corpo e alcançava meus lábios. - Nossa, me desculpa. Não ti vi aqui. - Um rosto rubro denunciava a vergonha que sentia. - Você deve ser meu companheiro de time. - Um garoto com seus cabelos bagunçados em uma coloração prateada, e um tom de pele e levemente bronzeada, olhos escuros e um bom físico.

Sempre me disseram que a primeira impressão é a que fica. Mas recusava-me a acreditar neste ditado. As pessoas deveriam ter mais oportunidades quantos as suas apresentações. Elas podiam não estar em um bom dia, ou algo as afetava naquele momento. E neste momento eu esperava profundamente que o caso este fosse o caso do último integrante a chegar no campo. Era notável que ele sabia quanto a uma “educação”, mas também parecia que ele havia se esquecido de alguns dos detalhes dessa “educação”. Ignorar os integrantes que fariam parte de sua vida por muitos anos, era inadmissível. Ele teria mais chances para recuperar uma boa impressão, isso se quisesse.

Aquela que se dizia nossa Sensei quebrou o silêncio com uma risada simples. “Ria ou cale-se. Jamais se pronuncie se não for necessário. ” E lembrando desta frase, que deixei contagiar-me com a risada do outro esboçando o mesmo gesto. Os demais passos da outra fizeram com que eu me apegasse de imediato com a mesma, vi e sentir todos nós sermos recebidos por apertões em nossas bochechas. Não recuei, deixei com que o primeiro toque acontecesse. “O toque possuí uma força quase imediata de intimidade. ” Sabia.

Seu comentário quanto a nosso conhecimento me deixou vulnerável. O que mais lá sabia quanto a todos nós. Cruzei os braços tentando me proteger daqueles olhos que me fitava, mas era inútil. Uma vez vulnerável, sempre vulnerável. Esperei seu aproximar e escutei-a com bastante atenção, pois suas palavras eram leis. Ao menos no começo.

- Treinamento!? – Gritei.

Aquilo me pegara de surpresa. Esperava por uma apresentação inicialmente. Ao menos era assim que as cosias aconteciam, ou deveriam acontecer. Mas aquela que se nominava Louise. Não, Lou mostrava ser diferente. E por mais que aquilo me deixasse desconfortável, alegrava-me. O treino baseava-se no roubo de dois guizos.

- Dois? – Perguntei-me. Eu não sabia quanto ao sentido daquele treino, mas sabia que havia algo ali. Afinal, somos três e não dois. Lou podia estar nos pregando alguma pegadinha. Ela estava tentando nos separar, e eu não deixaria aquilo acontecer. – Então vamos começar. – Olhei para os demais no local e dei um pulo para trás. – Não sabemos nada sobre o outro, precisamos arrumar isso, mas para isso precisamos nos reagrupar em outro lugar.

Explodi o meu chakra e fixei meu olhar em Lou. ”Kanashibari no Jutsu”. Enviei aquela explosão de chakra em sua direção e tentei-a prender. Sabia que não conseguiria manter aquele jutsu por muito tempo, na verdade eu não sabia nem se aquilo aconteceria. Mas contava que sim. Ao mesmo tempo tentei pular para trás tirando um kibaku fuda da bolsa e lancei-a no chão entre ela e o restante de nós. O intuito daquilo era criar uma explosão entre os grupos separando-nos em dois, Sensei e alunos. A explosão também criaria uma distração e com aquilo a outra parte do plano se iniciaria.

- Temos que a enganar.  - Uma outra técnica era iniciada. -  Bunshin no Jutsu. - Após a execução de alguns selos tentei criar uma cópia minha. Esperava que os demais seguissem os mesmos passos, pois para o plano inicial der certo, ambos precisavam seguir aquele plano. Com um gesto de ordem, enviei o clone para um lado enquanto eu corria para o outro. Nós dois nos distanciávamos de Lou e tentávamos nos esconder da mesma atrás de árvores.

Jutsus Utilizados:

Armas Utilizadas:

Armas:

Com o fim de apresentações, a sensei Louise apertou nossas bochechas o que não me agrava muito, minha expressão facial apenas ficava mais séria, mas me mantive quieto "Desgraçada..." . Em seguida, Louise nos levava a um lugar no campo de treino que era distante das árvores e do riacho, dizendo que terámos que mostrar como trabalhamos em equipe tendo que pegar seus 2 guizos, então certamente teria que trabalhar em equipe com Shirou e o garoto estranho o qual deveria confiar ao menos um pouco.

O garoto estranho logo deu um salto para trás e disse para reagruparmos em algum lugar, e que não nos conhecíamos, o que era um fato já que era a primeira vez que o via, mas precisaríamos de um plano para pegar aqueles guizos, o moleque até que pensava, então também saltaria para trás pero dele, não poderíamos nos distanciar, quanto ao Shirou, não acredito que ele queira colaborar em equipe comigo, no entanto, milagres podem vir a existir. Mas o garoto estranho mencionou o nome da técnica de paralisação que aprendemos na academia, o intuito dele era possivelmente causar distração e se esconder, afinal, é o que aprendemos quando tem um inimigo com habilidades desconhecidas e melhor que nós, em seguida ele joa um papel bomba entre nós 3 e a Louise, o que me deixava surpreso "Esse garoto até que não é ruim... Vou seguir suas instruções e ver do que ele é capaz." Em seguida, via que ele começava a fazer alguns selos, o que me fazia ver que era provavelmente clone (Inteligência Aguçada, com os selos iniciais feitos, supus que Nico fosse fazer Clone, já que saímos todos da academia recentemente, levei a suposição de ser uma técnica acadêmica.) e sem perder embalo, fazia um clone também, meu clone seguiria o dele, e eu seguiria o caminho de Nico, me esconderia em algum arbusto por ali (afastados das árvores e do riacho, não foi mencionado sobre arbusto, afinal, levando em consideração a imagem do local, tem arbustos também. kkkkk). 

Jutsus Utilizados:

Armas:

- Aceitem a derrota. - Concluí para ambos. - Se aceitarmos isso de ante-mão não nos julgaremos ao final deste treino, saibam que nem sempre é possível ganhar. - Apesar de acreditar naquelas palavras, me sentia um perdedor. Lou é muito mais forte do que nós três juntos, seu ninjutsu tivera o impacto de nos lembrar aquilo. Contudo, ela não nos colocaria sobre um teste se não acreditasse que era possível ganhar, ao menos ela não parecia ser esse tipo de pessoa. - Agora que aceitamos, vamos tentar vencer essa coisa.

Estudei todas as possibilidades de ataques, mas todas eram falhas perante ao poder desconhecido da oponente. Estratégias foram formadas em minha cabeça, mas em contra-partida elas iam sendo decifradas na mesma rapidez que eram formadas. "Eles estão contando comigo... É isso." Concluí.

- Não adianta criarmos uma estratégia, quando a soma do nosso poder não ultrapassa a do oponente. Tanto faz para ela, se atacarmos juntos ou separados. O único meio de tentar pegar aquele guizos é sendo imprevisível. - Informei determinado. - Mas não podemos atacar sem pensar também. - Uma pausa. - Eis meu plano, dois times. Um puramente feito de estrategia e o outro imprevisível. - Olhei para meu companheiro que jazia ao meu lado. - Você será o imprevisível, você é veloz, será mais do que capaz de concluir essa parte do plano. Consiga-nos tempo, e não seja pego. - Acreditava naquele garoto, não é possível que o mesmo só carregava a arrogância. Afinal, se quiser ser arrogante, pelo menos deveria ser forte. E talvez ele fosse.

- Agora você. - Olhei para shuriken em minhas mãos. - Vamos tentar prendê-la. Irei arremessa-lo sem intenção de acerta-la, quero que você cancele o seu jutsu ao passar por ela, quando fizer isso verá dois fios de aço presos a você. Eu estarei segurando as outras. - Em minha mente repassava o plano, não podia deixar nada passar em branco. - Quando fizermos isso, teremos que correr com nossa máxima velocidade tentando laça-la. Devemos usar o jutsu de movimentação para sermos mais eficazes. - Finalizei,

- Henge no Jutsu - Dito isso, me transformei em Shiro. - Vamos começar.

Os primeiros a se moverem foram os clones que jaziam do outro lado. Ordenei que meu clone fosse na direção de Lou na intenção de distraí-la. - Agora. - Disse ao garoto que fora escolhido para o plano imprevisível. Nossa vitoria dependia unicamente de quão bom aquele garoto podia ser.

Logo atrás deixaria os mesmos arbustos com a "shuriken em mãos", correria com toda minha velocidade na direção de Lou. Esperaria pelo inicio do confronto de Ah Gou e a distração dos dois clones para por fim lançar a shuriken em direção da mesma. O intuito era fazer com que a mesma passasse por seu lado. O chakra já nos meus pés fariam com que minha velocidade aumentasse. Explodindo aquele chakra de uma só vez, tentei aumentar minha agilidade e passar por seu lado com os fios de aço em mãos, esperando que Shiro concluísse o restante de seu trajeto para que conseguíssemos laça-la.  

Sobre o outro guizo, não poderia fazer nada. não enquanto não dessemos conta de Lou.

Jutsus Utilizados:

Armas utilizadas:

Armas:

 Continuava a pensar em seguir as instruções do Nico, afinal, queria saber se o mesmo poderia ser confiável, visto que tinha o conhecido naquele mesmo dia. Após o mesmo nos passar as informações do que faríamos, já ativava o Byakugan revelando aos Nico minha habilidade e obviamente meu clã. Ao que ele declara o "Agora" como início de plano, deixava cair uma bomba de fumaça para cobri-los ao mesmo tempo que usaria Shunshin no Jutsu na direção da Lou já sacando minha Katana com minha mão direita, que tentaria acertar as partes não mortais ao que chegasse de encontro com a Lou, ao mesmo tempo que tentaria acerta-la com a Katana empunhada pela minha mão direita, a Esquerda tentaria acertar quantos lugares do seu tórax der usando o Estilo Juken do meu clã, assim, atacando de duas formas diferentes. 

Caso acertasse um clone ou tronco (substituição), manteria meu Shunshin e tentaria acompanhar a Louise usando meu ataque duplo afim de deixa-la focando em mim. Minha velocidade não diminuiria nada.

Caso a Louise tente parar meu ataque duplo de alguma forma, usaria as pernas para ataca-la com meu Taijutsu básico.

Jutsus e Armas Utilizados:

Armas:

As cosias aconteceram rápidas demais. Vi todos os ataques de Ah gou serem defendidos com uma facilidade extrema. Um certo desconforto gerou-se dentro de mim, ela era forte demais para nós três.

O ápice do treino acontecera, estava a poucos segundos de completar minha estratégia quando um outro fenômeno acontecera. A partir da Sensei um forte vendo foi gerado, que não só fora capaz de cancelar toda a estratégia criada, como também afastar-me para longe.

- Não! - Deixei um grito escapar por entre meu lábios. Era frustante ver todo o plano ir por água abaixo. - Me desculpem... - Sussurrei.

Shiuro não havia surpreendido só a Sensei, como também a mim. Ele criara um outro plano acima do meu, e isto levara ao sumiço de mais um guinzo. Esbocei um sorriso. "Uma nova lição. Nunca crie os planos sozinhos, os outros também podem ter informações a agregar." Anotei em minha mente. Com o rosto enrubescido recebi a informação que havíamos passado do teste.

- Conseguimos! - Gritei entusiasmado correndo para perto dos demais. - Achar eles? - E mais uma vez, a alegria contagiou-me deixando o som das minhas risadas ecoar pelo campo. Estava cansado e minha mente não conseguia mais trabalhar, aquela parte do teste teria de ser feita por Ah Gou ou Shiro. E algo me dizia que os olhos de Ah Gou poderia ajudar-lhe naquela tarefa.

Armas:

Demorou um tempo para decifrar a palavras de ambos meus companheiros. Pois ambos me agradeciam - cada um de sua forma - pelo sucesso no teste. Sentia meu rosto quente a frente dessas declarações. Apesar de não ser a primeira vez que ouvira aquelas palavras ditas para mim, ouvi-las de estranhos e futuros companheiros me deixava um pouco desconfortado. Primeiramente não conseguia pensar em nada para responder, apenas coçar a cabeça esboçando um pequeno e singelo sorriso. - Para isso dar certo conto com a ajuda de vocês dois, eu não conseguirei manter um time em pé sozinho. Shirou mostrou sabedoria em sua fala, quando disse que agira por cima do plano. E é disso que precisamos, ninguém se conhece melhor do que si mesmo. Logo saberão quando aprimorar um plano que eu fizer, e espero que isso aconteça. - Com aquelas palavras eu aceitava o posto de capitão de time. Não que eu quisesse, mas os ensinamentos passados a mim, me conferiam as habilidades necessárias para aquele tipo de cargo.

"Isso é por você meu irmão." Carregava dentro de mim o segredo de nossa família. Eu tinha que ficar mais forte, se quisesse acompanhar meu irmão, que nesta altura devia estar mais forte que eu. Esse time seria a ponte até o poder para alcançar meu irmão, eu sabia disso.

- Uma boa segunda impressão. - Indaguei a Ah Gou.

Um garoto reservado que guardava muitos segredos. Vê-lo lutar com um estilo próprio me contagiara. Seu clã era conhecido por todos na vila por lutarem de mãos livres, mas este garoto ia contra todo um estilo. Portava uma arma, que ao meu haver lhe respondia muito bem. "Um espadachim, hein." Anotei. Ele não era o único capaz de segurar uma katana, também possuía essa habilidade. "Não é o momento certo de se mostrar". Eu sabia que não. Percebia também que eu era o único desconhecido daquele trio, ambos meus companheiros pareciam se conhecerem, mais do que isso. Quando se olhavam, ambos buscavam decifrar um ao outro. Analisavam sua força e o quanto o outro progredira. Ah Gou concluíra meu pensamento a respeito da relação de ambos, eram rivais. "Espero que isso não os prejudique de alguma forma". Aquele sentimento poderiam leva-los a dois caminhos, ao da superação ou a inimizade.

Não demorou muito até que ambos se distanciassem. Isso graças ao pergaminho deixado por Lou. Este pergaminho carregava o conhecimento de um jutsu rank C. Fitei aquele pergaminho em mãos. "Como você sabe o que gostaríamos de treinar, ou qual a força possuímos." Muitas perguntas sem respostas. "Podíamos ao menos treinar juntos." Pensei buscando meu companheiros que desapareceram do meu campo de visão. O pergaminho relatava-me um conhecimento aprofundado sobre um elemento em especifico, o suiton.

- Algo está errado. Eu não possuo afinidade elemental. - Sussurrei impaciente.

Uma piada de mau gosto, pois já havia me conformado sobre essa minha inaptidão. Meu pai sempre me treinava para com os elementos e não houve uma vez que consegui controlar um elemento sequer. Suiton... Este também era o elemento que Nindaime um dia possuíra. Seu pai sempre lhe dissera que herdara as habilidades do antigo Kage. Era possível que acabara herdando também a afinidade elemental? Era esse o motivo da insistência de seu pai quanto aos elementos? "Irei descobrir."

Meus passos me levaram até o riacho que separava as duas área rochosas. Fitando-o esperei algum sinal que denunciasse nossa ligação. Em vão. Assim como antigamente, á água não o respondia. - O que vocês querem de mim? - Gritei cansado de jogar o jogo dos elementos. Senti a força de meus joelhos ceder e me fazer cair. Utilizando as mãos como ponte, interrompi minha queda. Minhas mãos agora jaziam em contato com a terra molhada. Sentia uma estranha sensação. A água deixava o solo que molhava e começava a me envolver, como se fosse uma cobertura. Não era só isso. Tudo envolvia-me. Sentia a tranquilidade da água, a leveza do vento e a firmeza da terra. De alguma maneira estava conectado para com a natureza. - O que está acontecendo? - Perguntava incrédulo. A força que me deixara segundo antes, me invadira de súbito. Me sentia muito mais forte que antes, essa força estava vindo da natureza. Isso eu tinha certeza. Não era só isso, conseguia sentir as partículas de água que envolvia todo o ar a minha volta. Não só sentir, como controlar.

Expeli meu chakra para fora do meu corpo e envolvi todas as partículas de água num raio de 10 Km. Eu sentia cada gota como extensão do meu corpo. Com um movimento de cima para baixo, consegui controlar uma certa quantia de partículas de água até que se assemelhassem a uma espada. Não era uma água comum. Apesar de liquida, possuía uma resistência parecida com a de uma espada e uma lamina tão cortante quanto. - Então é isso. - Entendi a extensão do meu poder. Com a explosão de chakra vindo de meu corpo, dispersei a lamina feita de água e partículas de água proveniente do poder natural pelo ar. Com os movimentos das mãos eu cortava o ar. As partículas imitava esse mesmo movimento. Pois as árvores e as folhas destas sofriam cortes que se assemelhavam a cortes de espada. - Sanzai - Nomeei-a. Aquele seria meu estilo de luta, um estilo que utilizava  a água do ar e do meu elemento suiton para cortar qualquer coisa ao meu alcance.  

Estendendo a mão a frente, fiz com que a katana reaparecesse em minhas mão. Uma katana feita unicamente de água do poder natural. - Será que eu consigo? - Envolvia aquela lamina com uma outra camada de chakra. Movimentando a mesma percebia que está não se separava da lamina, não sem o meu comando. - E se... - E com um movimento ríspido, cortei o ar na diagonal, expulsando aquele chakra da lamina. O resultado foi incrível.  O chakra elemental separou da espada que tomou a forma de uma imensa lamina de água.  As partículas de água no percurso da lamina de água se juntaram a mesma, ao reconhecerem o meu chakra, deixando-a maior, mais forte e mais rápida. Está lamina atingiu o restante da arvore que partiu ao meio. Mas não era só isso, a deformação criada na lamina causada pelo contato logo fora restaurada pelas partículas de água no ar presente. Está lamina se restaurava. E isso me impressionara. - Sansui katto.

Os animais apareceram quando a arvore caíra no chão causando o tremo. Eles me olhavam com seus olhos grandes e assustados. Fitava-os preocupados, acabara de tirar o lar desses animais. De dentro da árvore caída águias deixam as folhas e se juntam ao céu. Apesar de assustadas, elas voavam em minha direção, mas não pareciam querer me atacar, mas me reconhecer. E aquilo eu não entendi. A água a minha frente respondia a uma súbita vontade do meu corpo. Eu queria me juntar a tais animais, pois o bater de suas asas me agregava um sentimento de liberdade, um sentimento que jamais sentiria. "Mas o meu elemento poderia." Sorri. O poder natural fez o resto, apesar de não entender o poder, o chakra voou na direção do riacho e do ar unindo ambos os elementos. A partir daí através de seu chakra natural e elemental consegui fazer com que a água respondesse-me. Tendo enviado o chakra para as mesmas, elas irrompem de seu ponto inicial em uma torrente de água para cima, que se espalhou pelo campo com grande velocidade. Graças ao "Poder Natural" a água se tornara animada e com o mover de minhas mãos consegui controla-la e até molda-la. O jutsu permitiu a criação de animais a partir dessa água, como as águias que me rodeavam. - Animēshon Mizu!

A conexão para com o elemento fizera com que eu executasse outros jutsus que já havia lido em bibliotecas e acervos de alguns ninjas. Aquele que viera a minha mente se chamava "Suiton - Kirigakure no Jutsu." Um jutsu aonde o ninja exala de sua boa ou poderia criar a partir de uma fonte de água no local, uma névoa densa. Não encontrei dificuldade em sua execução visto que o campo já me apoiava. A minha frente jazia um lago e partículas de água que me auxiliaram naquele jutsu. Sacrificando uma parcela do meu chakra, fiz com que á água no local se transformasse em uma névoa. Está de começo era fina e transparente, mas a medida que sacrificava mais chakra, esta se tornava mais densa, assim como a original.

Sentia meu corpo esgotado. Conseguiria prosseguir em um ultimo treino. Busquei em minha mente, outro jutsu. Uma variedade, porém fortes para que eu pudesse utiliza-lo. Conhecia o limite de meu poder, e sabia que com o poder atual não conseguiria criar um dragão de água. - Mas consigo criar torrente de água! - Afirmei decidindo o ultimo jutsu a treinar naquela tarde. Particionando minhas ultimas reservas de chakra, liberei a necessária para á água que me rodeava criando uma torrente de água nos pés e fazendo me emerger do solo. Senti como se estivesse surfando em uma onde, e era exatamente isso. Com a mão para frente controlei aquela torrente de água para frente assim como fizera com minhas mãos. Eu a controlava. - Suiton - Utsunaminori!- Afirmei.

Ainda com o controle, movi a mão para frente e depois para o lado fazendo-a me levar para o ponto inicial do encontro. Estava na hora de descansar e me encontrar de novo com meus companheiros.

Armas:

Spoiler: